O Livro Perdido das Bruxas de Salém - resenha #4

Editora: Objetiva

Autora: Katherine Howe

Número de páginas: 357

ISBN: 9788560280520

Ano de lançamento: 2010

Nota: 5/5

Site: AQUI (rs)

Eu sou meio suspeita para falar deste livro, pois apenas com a capa já me conquistou. Foi um daqueles livros que tu vê na livraria e corre para consultar nossa amiga carteira e ver se cabe no orçamento. A única decepção é quando não cabe...

Sem mais delongas, Connie Goodwin é uma estudante que cursa Harvard (poder né?) e se prepara para o doutorado (4 anos depois dos dois primeiros que te aprisionam em casa rs). E durante o verão, teve que ir para a casa de sua falecida avó arrumar as coisas para colocá-la a venda (a casa, não a avó) numa cidadezinha ao lado de Salém.

Na casa, encontra um nome. O nome está ligado a um livro das sombras, um almanaque - chame do que preferir. Deste nome, surge a ideia de uma tese (para o doutorado).

Entre narrações de 200 anos atrás e de 1991, entendemos a história, que se desenvolve por causa de uma pessoa: DELIVERANCE DANE, a até agora, bruxa de salém desconhecida. Com essa separação de acontecimentos, os de 1692 e os do ano em que ocorre tudo com a Connie, pensamos que fica confuso, mas sem preocupações sobre isso, a gente se acha. Falando em 1692, as descrições da autora quando têm essas narrativas desse ano, são ótimas, pois ela tenta trazer a tona os detalhes da decoração e do figurino. Outra coisa é que algumas personagens realmente existiram, embora ela tenha mudado o papel que elas exercem na trama - como Sarah Good - (não foram todos personagens que tiveram o papel alterado).

O livro traz essa dúvida sobre as bruxas realmente terem existido, não as bruxas que foram executadas - essas a gente sabe que existiram -, e também não as bruxas com varinhas, mas as que até tinham uma feitiçaria, as que acreditavam e que afirmavam que eram bruxas (como Deliverance).

Eu Suuuuper indico! A narrativa é ótima e envolvente, é imprevisível. Eu já era louca por essa coisa de witches, agora então, OLOCO. Devo alertar vocês, que o começo é meio confuso. Sério, depois de ler umas 3 vezes logo que comecei o livro ainda não tinha entendido, e só mais tarde, depois de várias páginas, consegui entender.

CURIOSIDADE: A autora, Katherine Howe é descendente de Elizabeth Howe (enforcada como bruxa em 1692 – aparece no livro) e de Elizabeth Proctor (que ia ser executada – não me recordo se ela também aparece no livro).

Trechinho para vocêeeees:

“[...]- Policial... Cardullo – começou Liz lendo o crachá no seu uniforme. – Você tem alguma idéia de quem pode ter feito isso? Por que alguém ia querer dar um susto na Connie? Ela nem conhece ninguém aqui! – Sua voz ficou muito aguda, quase esganiçada, e Connie pôs a mão no braço da amiga para tranqüiliza-la.

Na porta havia um círculo queimado havia pouco na madeira, com um diâmetro de uns 60 centímetros. Continha um círculo menor, como um alvo, e ambos eram seccionados pelas linhas dos eixos. Na metade superior estava escrita a palavra “Alpha” numa caligrafia irregular, quase arcaica, com duas cruzes ou marcas de contorno acima dela. [...]”

Ai, tem tanta coisa pra falar sobre esse livro que to me segurando! Quem quiser comentar sobre ele rs fale comigo no twitter @nasuaestantee.

Fuiiiiii

PS: Além de tudo, tem a presença do lindão do Sam.