À Caça de Harry Winston - resenha #7

Editora: Record
Autor: Lauren Weisberger

Número de páginas: 432

ISBN: 9788501086174

Ano de lançamento: 2009

Prometo ser honesta.
O início do livro não me animou nenhum pouco, isso pode ser comprovado pelas seguidoras do twitter que me viram reclamando. RS. Mas como nem tudo desaponta, o livro foi melhorando a medida que ia chegando ao final. É um livro que eu até me arrependi de comprar no início, mas me identifiquei um pouco com uma das personagens, a Leigh, isso me fez vê-lo de outra forma.

Três amigas estão fazendo suas histórias, não digo querendo mudar o mundo, essa não é a ideia central, mas sim sair da rotina, se é que posso chamar assim. Leigh, Adriana e Emmy são diferentes, cada uma tem um tipo de relacionamento preferencial (exceto Leigh que não mostra ter preferências até uma parte). Adriana é, digamos, experiente (rodada brimks) e Emmy é uma monógama em série. O livro se desenvolve por causa de uma aposta. Já Leigh, bom, ela é somente a Leigh (até uma parte do livro, a reviravolta TCHARÃN), que tem um relacionamento perfeito com um cara fantástico. Mas quem disse que tudo é perfeito?

Leigh pode não entrar na tal da aposta, mas quando conhece Jesse Chapman, um autor de Best-seller que ela precisa editar (trabalha numa editora), se vê percebendo coisas que para sua situação, estão erradas. Emmy, após ser traída pelo seu (agora ex) namorado Duncan, perde as esperanças de ter filhos e casar, que era o que sempre sonhou em ter. Já Adriana, uma brasileira que pela sua descrição parece ser perfeita, está à procura do seu Harry Winston. Vai à busca de um cara pra casar.

Já pararam para se perguntar quem/o que é Harry Winston? Fiquei surpresa ao descobrir, portanto, nada de comentar por aqui!

Eu me identifiquei um pouco com a Leigh, mas apenas em alguns momentos – quando ela não foi parada – mas sim quando ela foi impulsiva, ao fazer não vou falar o que se não perde a graça, quando ela estava em dúvida... - sh pra mim, vou entregar o livro daqui a pouco. Uma que eu não suportava até mais da metade do livro, é a Adriana. Conseguiram me irritar ao descrevê-la como se fosse perfeita. E ela ainda se acha. No final do livro eu até apoiava ela, pra vocês verem como as coisas mudam. Descreveram a Adi como se ela fosse meio vadi, mas ela ainda era divertida. E lembram da nacionalidade dela? A Adriana é a brasileira do livro galera.

“Eu sou tão segura. Sou brasileira. Nós conhecemos os homens e conhecemos sexo”

Só “rs” pra dizer.

Capítulos. Que capítulos infinitos que eu não conseguia acabar. Sabem quando precisamos ir dormir e estipulamos algo tipo: quando o capítulo terminar, vou dormir. Esqueça disso ao ler esse livro. Os capítulos são imensos!

O começo realmente deixou a desejar, acho que faltou um pouco de conteúdo. É claro que não foi uma leitura dispensável, afinal, toda leitura contribui de algum jeito. Aprendi com a Adi algumas coisinhas... hehe. Sério gente, ela dá dicas. E falando nela, é até legal ver a transformação da Adriana durante o livro (se é que dá para chamar a dela de uma super transformação, mas um pouquinho foi sim, e não no sentindo guys).

Até que recomendo, se tu não tiver nada para ler, é claro.

“- A nós – anunciou. – No próximo verão, eu terei me prostituído para metade de Manhattan e a Adriana terá descoberto as alegrias da monogamia. E a Leigh vai ter... feito alguma coisa.”

Beijos, sou segura, conheço os homens e o sexo, sou brasileira! Ganhamos mais um slogan...

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