E aí, pessoal!
Para quem nunca ouviu falar dessa autora, sugiro que vocês comecem por aqui, a palestra do TEDx da Chimamanda (O perigo de uma única história), onde ela mostra para o mundo da importância de não nos apegarmos a uma única história.
Depois de ter visto o TED, comecei a ficar muito curiosa para ler seus livros. Entretanto, mesmo que eu tivesse até ganhado Americanah de aniversário, ainda não tinha pego para ler. Até que domingo passado, depois de tentar ler três livros (sério, gente, juro que abria, lia duas páginas e ficava descontente. Daí eu trocava! Quem já fez isso?), dei uma chance para Americanah, que acabou me surpreendendo.
Não me entendam mal! Não estou dizendo que não esperava que o livro fosse bom, pelo contrário, tinha boas expectativas para essa leitura, mas me deparei com algo totalmente diferente do que imaginava.
Quem for ler o livro vai se deparar com uma leitura leve, cheia de uma cultura distante da gente e de realidade. Acho que essas seriam as palavras chave que eu daria para o livro. Fiquei encantada por alguns personagens: pela própria Ifemelu (protagonista; sincera), pelo Obinze (namorado dela na adolescência) e pelo Dike (primo da Ifem). Claro que não posso afirmar muita coisa já que li apenas 1/3 do livro, mas estou encantada com a leveza que sinto através da escrita da Chimamanda.
Mas aí entramos em outro ponto importante. Apesar dessa leveza que citei, o livro não deixa de abordar temas importantes, como uma cultura interessante, um processo de adaptação (a Ifem mora na Nigéria mas vai estudar nos EUA), relacionamentos e suas características (positivas e negativas), mudança por causa do ambiente onde estamos inseridos e costumes. Ela consegue passar para o leitor informações pesadas e complicadas com sensibilidade e pelo ponto de vista de uma menina que está amadurecendo e criando sua visão de mundo, o que torna tudo mais tocante.
Gente, sei que essa meia resenha é ainda um tanto estranha (ainda estou definindo seus limites), mas essas são as impressões que tive do livro até a página 158. Espero que vocês vão atrás do livro para ler, e que assistam o TED, pois ele tem tudo a ver com o livro!
Pessoal, outra coisa que gostei muito do livro foi a edição, A Companhia das Letras caprichou e deixou tudo muito lindo!
Aproveito para postar o link de outro TED dela: "We should all be feminists"
Beijos,
Camila